Hamilton, Canadá, 12 de outubro de 2003. Nesta data, o espanhol Alejandro Valverde iniciava a sua busca pelo tão sonhada medalha de ouro do Campeonato Mundial de Ciclismo. Na ocasião, aos 23 anos, Valverde conquistava o segundo lugar da competição, ficando atrás do seu compatriota Igor Astarloa.
Quinze anos depois, Alejandro Valverde começava a disputa do Campeonato Mundial de Ciclismo em Innsbruck, na Áustria, com chances reais de título. Mas até chegar este momento, o nome do espanhol já estava marcado na história do esporte.
Um título da Vuelta a España, quatro Liège-Bastogne-Liège, cinco Lá Flèche Wallone, duas Clásica de San Sebastián, além de duas pratas e quatro bronzes do Mundial de Ciclismo.
Voltando a 2018, a decisão da medalha de ouro do Campeonato Mundial de Ciclismo, ficou para a reta final da prova. Após 259,4 km entre Kufstein e Inssbruck, Valverde disputava a primeira colocação contra o francês Romain Bardet, o canadense Michael Woods e o holandês Tom Dumoulin. Com um Sprint nos últimos metros, Alejandro Valverde assumiu a ponta, completando a prova em 6h 46min 41seg e conquistando, enfim, o seu primeiro ouro em um Campeonato Mundial. Aos 38 anos de idade, o espanhol se tornou o segundo ciclista mais velho da história a conseguir esse título.
Valverde é extremamente admirado no mundo do ciclismo. Seu estilo agressivo cativa torcedores e também seus adversários. Ele é um dos poucos na história a conseguir subir no pódio nas três provas que compõem o Grand Tour. O espanhol é o atleta com mais medalhas em Mundiais, são sete no total. A mais saborosa delas, a tão sonhada medalha de ouro conquistada em Innsbruck.
Por Mauricio Motta e Jonatas Pacheco.